Após algumas semanas no "limbo" eis que quase do nada surge o nome de uma cirurgiã que já seguia há algum tempo no Instagram e com esse nome a possibilidade de dar continuidade ao sonho.
Passado cerca de um mês do cancelamento da cirurgia, a Clínica como havia prometido em Finais de Março 20 entrou em contacto comigo para marcar uma nova cirurgia. No entanto, como eu havia ficado um pouco desiludida com o serviço prestado e porque entretanto já havia marcado uma consulta online com uma nova cirurgiã, rejeitei a possibilidade de re-marcar a cirurgia.
Passados alguns dias desse telefonema tenho então a consulta online com a nova cirurgiã. E resumindo em duas palavras uma consulta que levou demorou cerca de 1 hora, tenho a dizer que a consulta foi: Informativa & Decisiva.
Informativa porque numa conversa muito informal tive acesso a informação essencial que não havia tido, nem em pesquisas, nem nas consultas com os anteriores cirurgiões. Decisiva, porque essa informação aliada ao rapport/sintonia criado (a) durante a consulta levou-me a concluir que, sem sombra de dúvida, a Doutora Diana Mano seria a cirurgiã indicada para me fazer o aumento mamário tão desejado.
Durante a consulta discutimos imensos pontos, mas sem dúvida os mais importantes e os que me fizeram mudar de ideias foram o tipo de incisão e o alojamento do implante.
Nas consultas que já havia tido com os outros 2 cirurgiões, a decisão quanto ao tipo de incisão (aureolar) foi sempre minha e o alojamento dos implantes (por baixo do músculo) ficou sempre ao do lado dos cirurgiões. Já a doutora Diana, após eu lhe ter dado a conhecer o tipo de incisão que pretendia bem como o tipo de "alojamento" dos implantes, fez-me perceber que a incisão e o tipo de alojamento que havia escolhido não eram de todo os mais indicados para mim e por razões que até então nunca me haviam sido dadas a conhecer.
Segundo a mesma, ao fazer-me a introdução dos implantes pela aureola não me poderia garantir que os ductos mamários/canais por onde passa o leite não fossem afectados durante o procedimento o que mais tarde poderia vir resultar na impossibilidade de vir a amamentar.
Em relação ao tipo de alojamento dos implantes, desaconselhou o posicionamento por baixo do músculo por várias razões:
- por considerar que tinha tecido suficiente para acomodar de forma imperceptível um implante por cima do músculo (algo que nunca me tinha sido dito pelos anteriores cirurgiões);
-por considerar que o posicionamento por cima do músculo tinha mais vantagens do que desvantagens em relação ao por baixo, entre elas: recuperação mais rápida, com menos dor, sem movimentação dos implantes de cada vez que fizesse o movimento de puxar, etc...
Durante a consulta, tive oportunidade de esclarecer outras dúvidas que não havia tido oportunidade de esclarecer com os outros cirurgiões nomeadamente:
-o que era necessário levar para o dia da operação, nomeadamente roupa;
-tipo e número de soutien;
-como é que iria decorrer o dia operação (se tinha de fazer jejum, se tinha tomar alguma medicação antes, a que horas tinha de estar no hospital, etc.).
-tempo de recuperação, procedimentos após cirurgia, alta médica, etc.
Além disso, discutimos o preço da operação em dois dos Hospitais em que a médica fazia este tipo de procedimentos: Hospital da Ordem de São Francisco (4000€) e Hospital da Arrábida (4300€).
Estas razões, levaram-me a marcar a cirurgia para o final de Julho de 2020 no Hospital da Ordem de São Francisco.
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